Ensino híbrido: por que ele é uma tendência que amplia a aprendizagem?

Os últimos anos foram marcados por evoluções tecnológicas que revolucionaram todos os setores. No departamento de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) não foi diferente. Soluções digitais de aprendizagem e treinamento surgiram para tornar o ensino mais interativo e dinâmico.

As iniciativas digitais de educação, também conhecidas como e-learning, permitiram às empresas criar experiências de aprendizado mais adequadas à rotina dos funcionários. Com a pandemia do coronavírus isso ficou ainda mais claro.

Alunos, profissionais e professores foram enviados para casa para conter o vírus e manter as medidas de distanciamento necessárias, exigindo que novos métodos inovadores de educação e treinamento surgissem para suprir a lacuna deixada pela sala de aula física.

Todos esses fatores fizeram surgir um novo conceito: o de ensino híbrido, um conceito que cresceu em popularidade nos últimos anos.

No artigo de hoje, mostraremos por que o ensino híbrido é uma tendência e o que esperar para o mercado de treinamentos online para o próximo ano!

O que é ensino híbrido?

O ensino híbrido combina o melhor de dois ambientes de treinamento: o tradicional treinamento presencial em sala de aula e o e-learning de alta tecnologia. Enquanto a sala de aula oferece uma oportunidade de aprendizado com feedback face a face imediato, a aprendizagem online oferece um ensino mais personalizado e individualizado.

O ensino híbrido permite que sua empresa una esses benefícios para oferecer uma oportunidade de aprendizado completa. Ao cobrir todas as bases, você pode envolver todos os tipos de alunos, incluindo:

  • aqueles que aprendem melhor em um ambiente estruturado que inclui interação face a face com um professor;
  • e aqueles independentes que aprendem melhor com treinamento semiautônomo baseado em computador.

Isso porque sua empresa provavelmente é uma mescla de pessoas de diferentes gerações. Tanto os das gerações Y e Z, que estão mais acostumados com o aprendizado digital, bem como alunos de gerações anteriores, mais tradicionais.

Por que o ensino híbrido?

Para as organizações, o e-learning permite que uma oferta variada de cursos seja oferecida simultaneamente, em um fluxo de trabalho regular e ininterrupto. Mas embora essas ferramentas digitais sejam sim eficazes, elas ainda são insuficientes em alguns quesitos valorizados pelo aprendizado tradicional.

O ensino híbrido surge para preencher essas lacunas. Eles oferecem uma forma de combinar o melhor dos dois mundos, unindo métodos tradicionais utilizados em uma sala de aula física com as ferramentas digitais do e-learning. Dessa forma, é possível enfatizar o benefício de cada um deles, quando for apropriado. Na prática, isso se traduz nos seguintes benefícios:

Benefícios para alunos

  • Oferece ao aluno conveniência e flexibilidade, dando a eles a capacidade de controlar seu ritmo de aprendizagem e compreender de maneira ampla o conteúdo do curso;
  • Suporta o aprendizado coletivo, permitindo que os alunos interajam com instrutores e colegas alunos. O método entende a importância da interação humana para enriquecimento da aprendizagem.

Benefícios para organizações

  • Reduz os custos de treinamento presencial, como viagens, acomodação e materiais impressos de treinamento;
  • As empresas podem usar diversos métodos de e-learning, como webinars, gamificação etc., que resultam em um melhor envolvimento do aluno;
  • Leva em consideração o perfil de cada aluno para adequar o método de ensino mais eficaz;
  • Também é mais fácil rastrear exatamente quem completou ou não o treinamento e qual foi o desempenho de cada aluno nos cursos.

Como aplicar o ensino híbrido

O design de cursos híbridos é um processo que requer a contribuição de uma variedade de profissionais para atingir seu potencial máximo. Isso porque precisa ser fundamentado nas melhores práticas estabelecidas, bem como nas necessidades individuais do aluno.

Por exemplo, embora possa ser verdade que certas habilidades são mais bem aprendidas em um ambiente físico, com experimentos práticos, para alguns alunos esses métodos podem ser inacessíveis devido às limitações geográficas ou necessidades especiais.

O designer do curso que trabalha para construir um módulo híbrido precisa ter o conhecimento e a experiência para levar todos esses fatores em conta. Isso é feito considerando as necessidades dos alunos e o conteúdo para construir módulos que sejam flexíveis o suficiente para atender às necessidades de cada um, ao mesmo tempo que sejam adequados ao conteúdo.

Um sistema de gerenciamento de aprendizagem (LMS) de ponta deve ajudar os profissionais de aprendizagem a obter o máximo do ensino híbrido. Para isso, o sistema deve estar equipado com tecnologias como aprendizado de máquina e Inteligência Artificial (IA) que permitem coletar dados e identificar tendências.

Isso beneficia tanto funcionários quanto organização de algumas maneiras:

  • Análises e insights individualizados ajudam a reforçar comportamentos positivos, como interações diárias do curso;
  • As análises de avaliação que moldam o conteúdo e os objetivos são apresentadas conforme os alunos completam as lições e módulos;
  • As ferramentas de avaliação podem reunir informações sobre a retenção e o domínio das aulas offline, seja em seminário ou em forma experimental.

Ao usar análises, os analistas de T&D podem avaliar melhor se os componentes individuais estão funcionando conforme desejado em seu formato de apresentação atual. Isso permite que eles alterem o módulo e seus componentes à medida que mais dados são coletados sobre a eficácia de um determinado método.

Isso é muito importante porque o melhor método de entrega pode mudar com o tempo, à medida que novas ferramentas são desenvolvidas para ajudar os alunos a internalizar conceitos importantes. Sem dúvidas, o ensino híbrido é o caminho a seguir para aquelas organizações que querem casar eficiência com custos baixos.

E na sua empresa? Como o Treinamento e Desenvolvimento é aplicado? Já utilizam ferramentas de ensino on-line?

 Comente abaixo e compartilhe suas ideias e realidade conosco!

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Medicina do futuro: 5 tendências para os próximos anos que você não pode deixar de saber

A pandemia do coronavírus mudou drasticamente o cenário da medicina e terá impactos que durarão muito tempo, depois que a última pessoa do mundo estiver imunizada. Após a Covid-19, podemos ver que a medicina do futuro deverá se apoiar na tecnologia para oferecer aos pacientes e médicos um cuidado preventivo e uma maior conectividade.

Hoje, médicos possuem em mãos ferramentas que eram inconcebíveis anos atrás. E o poder dos dados, ainda pouco revelado na medicina, promete mudar ainda mais o cenário do segmento de saúde nos próximos anos.

Como gestor de TI, é seu papel conhecer as principais novidades disponíveis e gerenciar sua aplicação dentro do hospital, laboratório ou clínica em que trabalha. Para te ajudar, separamos uma lista com as principais tendências que a medicina do futuro revelará neste e nos próximos anos! Acompanhe:

  1. Wearables e aumento dos cuidados remotos

Uma das palavras mais utilizadas em diversos contextos durante a pandemia foi “remoto”. O trabalho remoto, por exemplo, tomou conta das mais variadas organizações, grandes a pequenas, como forma de reduzir a propagação do vírus. Como resultado, gestores em todos os setores viram que essa é sim uma saída eficaz e econômica para suas equipes.

No caso da medicina, o “remoto” também não ficou para trás. Muitas consultas que não necessitavam contato passaram a ser realizadas online e o modelo de receita com assinatura eletrônica do médico já é amplamente utilizado.

Para a medicina do futuro, a expectativa é de que, cada vez mais, o paciente tenha papel ativo na sua saúde. O uso de wearables, dispositivos “vestíveis” pelo paciente já é uma realidade.

E não estamos falando somente dos relógios inteligentes, que monitoram frequência cardíaca, tempo de sono, entre outros dados do usuário — mas também de dispositivos que sejam capazes de identificar a menor mudança no corpo do usuário para gerar alertas e criar uma ficha de histórico completa.

Isso permitirá aos médicos e profissionais da saúde acompanhar a saúde do paciente remotamente e com informações que podem ser enviadas em tempo real.

  1. Automação e IA para gerar mais eficiência

Enquanto muitos hospitais e clínicas viram seus números de pacientes aumentarem, ao mesmo tempo que precisavam lidar com a redução de pessoal devido à COVID-19 ou isolamento, muitos começaram a procurar soluções que permitissem automatizar tarefas sem valor agregado, mas essenciais ao trabalho.

A busca por eficiência tem o potencial de impulsionar o uso de Processamento de Linguagem Natural (PLN), um ramo da Inteligência Artificial que permite aos computadores entender e se expressar em linguagem natural, como português ou outro idioma.

Isso permitirá, por exemplo, que médicos utilizem dispositivos móveis para gravar um laudo, que será digitalizado automaticamente por um software PLN e enviado diretamente ao registro do paciente.

O uso de chatbots para verificar sintomas leves também surgirá como forma de reduzir os gargalos nas salas de atendimento. Dispositivos touch screen, em que visitantes poderão consultar dados sobre pacientes internados, são esperados para desafogar a recepção e reduzir a circulação de pessoas em hospitais.

  1. Análise de dados e Internet das Coisas (IoT)

“Os dados são o novo petróleo”. Se você ainda não escutou essa frase, guarde-a, pois, ela será ainda mais verdadeira nos próximos anos.

O que queremos dizer é que os dados possuem um poder incomensurável por trás deles. Eles estão sendo usados por empresas para vender mais e melhor, e para tomar decisões de negócios muito mais acertadas.

Na medicina do futuro não seria diferente. A análise de dados na saúde pode representar a diferença entre salvar a vida de um paciente ou não. Com os dados em mãos, e um mecanismo que permita analisá-los de maneira mais simples, médicos podem tomar decisões que previnam com maior eficiência problemas leves ou graves.

Esses dados virão não só dos wearables, que citamos anteriormente, mas também de dispositivos inteligentes nos hospitais. Esses dispositivos, oriundos da Internet das Coisas (IoT — Internet of Things), enviarão dados de monitoramento dos pacientes para a internet, salvando as informações na nuvem para uso posterior pelo médico ou pelo próprio hospital.

  1. Realidade virtual e aumentada no treinamento

A possibilidade de imergir em um mundo totalmente digital (realidade virtual) ou ver um espaço real com melhorias digitais (realidade aumentada) tem trazido muitos benefícios às salas de aula de medicina. Estudantes e médicos recém-formados estão usando a tecnologia para aprimorar seus conhecimentos.

Mesmo para quem não está mais estudando, a realidade aumentada pode proporcionar uma forma otimizada de enxergar o resultado de um exame de imagem, por exemplo, enquanto a realidade virtual tem sido utilizada como tratamento alternativo para a dor em pacientes terminais.

  1. Blockchain e proteção dos dados

Você já percebeu que os dados são a chave de muitas das tendências de tecnologia da medicina do futuro. Mas junto com os benefícios que eles trazem, também é preciso pensar em um potencial problema: como armazenar e garantir a segurança e privacidade dessas informações.

Dados de saúde estão entre os dados considerados mais sensíveis. Isso significa que vazamentos dessas informações podem comprometer fortemente a reputação (e o bolso) de hospitais. Proteger os dados dos pacientes, portanto, é fundamental.

A boa notícia é que a tecnologia que permite guardar os dados de forma segura e ainda dar ao paciente poder sobre quem poderá ver suas informações já existe: o blockchain. O blockchain nada mais é do que um livro-razão digital compartilhado e imutável. Isso significa que, uma vez registrados no livro, os dados não podem ser alterados.

A tecnologia eliminará os riscos de perda de registros e garantirá a integridade das informações. Ela será muito útil quando pacientes precisarem ser transferidos entre diferentes hospitais, por exemplo.

Essas são apenas algumas das tendências para os próximos anos quando o assunto é medicina do futuro. E enquanto você pode pensar que algumas delas são meras ideias de “ficção científica”, todas já estão em uso em algum nível em hospitais, laboratórios e clínicas de saúde pelo mundo.

Por isso, fique atento! E se precisar de alguma ajuda, entre em contato conosco! Estamos sempre prontos a ajudá-lo.

 

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Segurança da Informação: como é possível proteger a sua empresa em um mundo de várias nuvens?

À medida que as empresas utilizam uma estratégia de várias nuvens para otimizar as operações de TI e fornecer melhores serviços aos seus clientes, elas não podem ignorar as implicações para a segurança. Ou seja, isso é, especialmente, verdade com o surgimento de um novo paradigma para executar vários ambientes de computação díspares para entrega de aplicativos.

Na verdade, enquanto questões como complexidade crescente, visibilidade e padrões de vários fornecedores competem pelo foco de TI em um ambiente de várias nuvens, os líderes empresariais citam a segurança da informação como o principal desafio de todos.

A seguir, entenda quais são as possibilidades para proteger a Segurança da Informação (SI) em sua empresa! Não perca!

Os desafios da segurança da informação em várias nuvens

É fácil entender por que a proliferação de ambientes de várias nuvens tende a superar a evolução da segurança. Embora a mudança para o multi cloud, geralmente, faça parte de uma estratégia claramente definida e intencional, nem sempre é esse o caso.

Por exemplo, isso pode acontecer quando uma empresa com uma estratégia de nuvem de um único fornecedor adquire ou se funde com outra organização usando uma plataforma de nuvem diferente. Além desse exemplo, unidades de negócios e equipes de desenvolvimento podem obter seus próprios recursos de nuvem, com ou sem a bênção de TI como Shadow IT.

Desse modo, novos requisitos para serviços específicos, conformidade de dados (com a LGPD) ou integração levam a TI a adicionar novos fornecedores ao ambiente. Como resultado, a maioria das empresas acaba em uma configuração de várias nuvens mais complexa do que imaginava.

Diante desse cenário, intencionalmente ou não, a evolução de ambientes com várias nuvens, geralmente, se concentra no negócio e nos fatores de TI que os impulsionam. Assim como acontece com muitas tecnologias em operações de TI, as organizações, inicialmente,  fornecem os serviços de que precisam para atender a vários requisitos e só, então, voltam sua atenção para a melhor forma de controlar, governar e gerenciar o ambiente resultante.

Isso geralmente se mostra mais difícil do que o previsto, conforme relatado em um relatório da Gartner. No relatório, a empresa de consultoria cita as tecnologias necessárias para garantir a segurança na nuvem pública, como Cloud Access Security Brokers (CASB) e Secure Access Service Edge (SASE), que, muitas vezes, estão fora dos projetos de segurança das empresas, mesmo sendo essenciais.

Mas quais são os riscos de segurança que um ambiente multi-cloud traz? Existem dois pontos principais nesse sentido:

Fluxo descontrolado de dados

Na grande maioria das situações, as empresas adquirem serviços SaaS ou IaaS de diferentes fornecedores para diferentes funções de negócios. Quando isso acontece, as equipes de segurança da informação não conseguem aplicar um conjunto unificado de políticas de uso de dados. No entanto, elas são incapazes de definir protocolos de controle de acesso para execução em todos os aplicativos em nuvem adquiridos de diferentes fornecedores.

Como resultado, quando dados críticos passam de uma nuvem para outra, as regras de segurança que os regem podem mudar, levando a possíveis vazamentos de dados, Shadow IT e outros usos indevidos intencionais.

Nesse cenário, as soluções convencionais de segurança da informação, geralmente, são incapazes de fornecer proteção em toda a rede para várias configurações de nuvem.

Má visibilidade em toda a rede

Um dos principais motivos pelos quais as empresas adotam várias nuvens — ou a nuvem em geral — é dar aos funcionários a liberdade de acessar aplicativos e dados de negócios de qualquer lugar e dispositivo, sendo essa necessidade do momento com o impacto da Pandemia da COVID-19 que resultou em uma mudança de paradigma sobre o trabalho remoto.

Assim, essa configuração permite que os funcionários tenham maior flexibilidade e produtividade. No entanto, o uso de uma abordagem de várias nuvens leva à incapacidade de ter visibilidade total sobre os diferentes aplicativos e dispositivos que podem ser introduzidos na rede corporativa pelos usuários, especialmente remotos.

Dessa maneira, mesmo se cada serviço de nuvem separado for seguro, a combinação de nuvens diferentes que compõem a rede corporativa pode não ser segura. Isso a menos que uma plataforma de segurança única e uniforme seja usada para controlar toda a rede.

Práticas recomendadas de segurança em várias nuvens

A estrutura de segurança da informação certa protegerá sua empresa e permitirá que ela maximize o valor total de um ambiente com várias nuvens. Veja  algumas práticas recomendadas para ajudá-lo a fazer escolhas informadas:

  • Entenda o básico: é fundamental entender como funciona o modelo de responsabilidade compartilhada da nuvem pública. Os provedores de nuvem são responsáveis ​​pela segurança de sua própria infraestrutura de nuvem. Isso inclui recursos como autenticação multifator, criptografia e gerenciamento de identidade e acesso. No entanto, sua organização é responsável por dados, cargas de trabalho e outros ativos de nuvem e como eles são protegidos dentro da infraestrutura de nuvem.
  • Segurança consistente: ao executar operações idênticas em várias nuvens (para fins de disponibilidade ou redundância), você deve implementar as mesmas configurações e políticas de segurança em todas as nuvens e garantir que isso seja mantido para garantir consistência contínua;
  • Automatize a segurança em todos os lugares: não subestime a importância de automatizar as tarefas de segurança. E embora isso certamente ajude a economizar tempo, esse não é o objetivo principal. Em vez disso, o objetivo é reduzir o risco de erro humano;
  • Minimize as soluções de segurança “pontuais”: soluções de segurança “pontuais” — ferramentas de segurança distintas que atendem a necessidades de segurança distintas — não se integram bem juntas. Muitas soluções pontuais criam sobrecarga de gerenciabilidade e brechas de segurança. Para obter melhores resultados, minimize o número de soluções de segurança pontuais disponíveis. Isso reduz significativamente a complexidade e diminui a probabilidade de erro;
  • Use um ponto único de controle: simplifique sua complexidade de várias nuvens usando um gerenciamento unificado que fornece aos profissionais de TI um único ponto de controle para gerenciar a segurança de aplicativos e dados em suas implantações de várias nuvens;
  • Se preocupe com a conexão remota: a arquitetura SD-WAN traz benefícios de conexão para filiais e funcionários remotos  — mas garantir a segurança dessas conexões também é fundamental. É necessário combinar recursos de VPN e SD-WAN com funções de segurança nativas da nuvem. A tecnologia SASE, citada pelo relatório da Gartner, faz isso com o uso de gateways da web seguros, corretores de segurança de acesso à nuvem, firewalls e acesso à rede de confiança zero. 

Encontre e use as soluções certas de segurança em nuvem

Para ambientes de nuvem dinâmicos, você precisa de uma solução de segurança abrangente. Mas com tantas soluções de segurança em nuvem diferentes para escolher, concentrar-se na certa para o seu ambiente de várias nuvens pode parecer um verdadeiro desafio.

As soluções da Cisco, oferecidas pela N&DC, fornecem a visibilidade e o controle necessários em todas as infraestruturas de nuvem, permitindo aplicativos seguros e conectividade de data center para nuvem. Para conhecer mais, entre em contato conosco e converse com um dos nossos especialistas!

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A sua carga de trabalho está na nuvem? Você sabe como se proteger?

Muitas empresas que estão migrando para a nuvem descobrem posteriormente que precisam usar nuvens públicas e privadas, além de diferentes provedores, para atender a diferentes requisitos. Em outras palavras, a ampla variedade de requisitos de negócios resulta na necessidade de várias ofertas de nuvem, cada uma focada em um determinado conjunto de serviços.

Ao mesmo tempo, as empresas percebem que possuir serviços em nuvem não integrados não é uma estratégia ideal para seus negócios. O motivo é que isso cria silos de serviços/dados. Assim, levando a novos desafios de segurança da informação e aumentando a complexidade da gestão da carga de trabalho na nuvem.

O conceito de multicloud foi desenvolvido para resolver esses problemas. Em contraste com várias nuvens díspares, o multicloud permite o gerenciamento unificado de diferentes serviços em nuvem como um pool integrado para cada tipo de recurso, independentemente da localização do recurso.

Este artigo mostra os desafios da gestão de múltiplos provedores e os benefícios do gerenciamento multicloud para sua carga de trabalho na nuvem! Não perca!

Desafios no gerenciamento da carga de trabalho na nuvem

Uma pesquisa da IDC descobriu que uma esmagadora maioria (90%) das empresas, atualmente, relata que sua organização está usando, atualmente, mais de uma nuvem em sua infraestrutura.

Nesse cenário, a estratégia de várias nuvens e a mudança para ambientes de TI híbridos estão se tornando mais comuns. Além disso, trazem um conjunto de desafios que os líderes de tecnologia podem ou não esperar. Conheça abaixo quais são eles:

  1. Custo

Muitas empresas sofrem com as grandes despesas de uso de serviços em nuvem devido ao gerenciamento deficiente da carga de trabalho. Em várias nuvens, as organizações usam vários serviços de diferentes provedores. Muitas vezes, torna-se difícil utilizar todos os serviços conforme a demanda e, portanto, as empresas têm que pagar pelos serviços que não foram usados.

  1. Desempenho

A equipe de TI é responsável por garantir que todos as aplicações na nuvem mantenham um alto nível de desempenho. Com um ambiente de várias nuvens, a escala de dados que precisam ser monitorados é aumentada, o que dificulta o trabalho dos profissionais da área.

  1. Expansão da nuvem

Ao adotar a estratégia de várias nuvens, as organizações precisam evitar a proliferação de aplicativos. A expansão da nuvem (também chamada de cloud sprawl) ocorre quando os usuários não conseguem encerrar instâncias ou serviços de computação em nuvem não utilizados. O principal motivo é que as cargas de trabalho se movem entre as nuvens com frequência. Isso cria problemas de visibilidade de recursos.

Por exemplo, em uma organização, os funcionários podem preferir uma nuvem em particular para cargas de trabalho específicas e essa escolha pode não ser consistente em toda a organização. Isso significa que o mesmo aplicativo pode ser aberto em várias plataformas de nuvem pública.

  1. Migração

Para a maioria das organizações, a migração para o multicloud é um desafio significativo, especialmente quando envolve vários data centers, locais remotos e usuários móveis. Garantir o acesso seguro aos ativos da nuvem com redes legadas geralmente leva a duas opções — backhaul do tráfego da nuvem para um ponto de acesso central à internet ou envio do tráfego da nuvem diretamente para a internet.

O planejamento desempenha um papel importante no processo de migração. A solução certa de gerenciamento multicloud pode ajudá-lo a migrar aplicativos com padrões e políticas existentes em sua nova rede em nuvem.

  1. Conformidade

Como a nuvem fornece agilidade e flexibilidade, ela também interrompe o processo de planejamento e aprovação, o que dá origem a problemas de conformidade em ambientes de várias nuvens. Isso, por sua vez, leva à Shadow IT (uso indiscriminado de recursos sem aprovação da TI da empresa), estouro de orçamento e problemas de segurança.

As organizações precisam definir padrões para o consumo de serviços e recursos em nuvem conforme definem seus processos de negócios. Com o modelo de responsabilidade compartilhada da nuvem, escolher a configuração certa para serviços e recursos, otimizar a utilização e custo e proteger os dados é dever dos consumidores da nuvem.

  1. Segurança de dados

Assim como acontece com seus próprios data centers, em várias nuvens você também deve ter uma estrutura de segurança na qual confiar. Quanto mais níveis um invasor precisa penetrar para acessar um recurso valioso, maiores são as chances de o ataque não ter êxito.

Consequentemente, você deve projetar seu serviço para ter várias camadas protegendo todos os dados confidenciais. Dessa forma, você pode garantir que, se uma medida de segurança for violada, outros obstáculos serão colocados para manter o invasor longe.

Os benefícios do gerenciamento multicloud

O gerenciamento multicloud é uma prática de desenvolvimento de fluxos de trabalho consistentes para o gerenciamento de provisionamento de infraestrutura, segurança, conectividade e descoberta de serviço em plataformas de nuvem.

Um gerenciamento multicloud bem definido fornece a visibilidade necessária para evitar desafios que levam a uma arquitetura complexa de várias nuvens. Isso permite que a organização atinja os seguintes objetivos:

  • Recursos de autoatendimento: os recursos de autoatendimento eliminam os processos tradicionais relacionados ao provisionamento de recursos de TI;
  • Automação do fluxo de trabalho: o gerenciamento da carga de trabalho na nuvem permite a automação do fluxo de trabalho. As organizações podem realizar etapas acionáveis ​​necessárias para criar e gerenciar instâncias de computação, sem intervenção humana;
  • Análise da nuvem: ao fazer análise e monitoramento da carga de trabalho na nuvem, as organizações podem usar os melhores serviços disponíveis de acordo com os requisitos. Além disso, com o uso de métricas, as organizações podem mudar de provedores de nuvem ou migrar cargas de trabalho de nuvens públicas para privadas se não obtiverem um desempenho ideal.

As empresas têm mais probabilidade de melhorar o desempenho, a confiabilidade, a contenção de custos e a sustentabilidade ambiental da computação em nuvem ao aderirem às práticas de gestão multicloud.

A N&DC te auxilia com a adotar as melhores soluções para gerenciamento da sua carga de trabalho na nuvem com base na sua necessidade para otimizar seu ambiente na nuvem.

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Solução de videoconferência: como ela pode ajudar a otimizar a produtividade na sua empresa?

Como os recursos de uma boa solução de videoconferência se traduzem em benefícios para sua organização? É o que discutiremos no artigo de hoje. Não perca!

No século 21, a videoconferência é uma ferramenta essencial para o mundo dos negócios. Isso será especialmente verdade no “novo normal”, com o aumento da adoção do trabalho remoto. Com funcionários dispersos geograficamente, empresas de todos os setores precisam investir em ferramentas que facilitem a comunicação e a colaboração entre eles.

Uma dessas ferramentas é a solução de videoconferência. Mais do que permitir a realização de reuniões a solução de videoconferência oferece às empresas o poder de conectar pessoas, compartilhar informações, colaborar em equipe e manter times globais virtualmente conectados.

Mas como esses recursos se traduzem em benefícios para sua organização? É o que discutiremos no artigo de hoje. Acompanhe!

Trabalho remoto: a solução para a continuidade dos negócios

A introdução da nuvem e de ferramentas de videoconferência tornou possível algo que, há dez anos, seria inimaginável: a continuidade dos negócios através do trabalho remoto. Ao longo dos últimos anos, diversas pesquisas comprovaram os benefícios da adoção do home office pelas empresas.

Por um lado, funcionários mais felizes — uma vez que podem balancear melhor a vida profissional com a pessoal e economizar tempo no seu dia a dia — e mais produtivos, já que em casa podem se concentrar melhor e reduzir o número de distrações presentes em um escritório.

Por outro, empresas podem economizar custos, já que não precisam manter escritórios em grandes centros, muitas vezes com aluguéis caros e contas altas de luz, água e internet.

No entanto, a mudança para o trabalho remoto não vem sem desafios. Ainda que em casa os funcionários tenham menos distrações, é preciso oferecer a eles a infraestrutura necessária para que realizem suas atividades em sintonia com o restante da empresa, agora longe geograficamente.

Além disso, o trabalho remoto tem dado oportunidade às empresas de contratar talentos que residem em cidades distantes do seu escritório. Elas também precisam analisar como otimizar encontros entre colaboradores que, muitas vezes, não residem na mesma cidade ou até no mesmo país.

A resposta para tudo isso está na solução de videoconferência.

Os problemas que a solução de videoconferência resolve

A introdução da videoconferência transformou para sempre a maneira como as organizações fazem negócios. Em vez de viagens caras e demoradas, agora é possível alcançar colegas, clientes e parceiros instantaneamente pela web. Você pode reunir pessoas do outro lado do corredor ou do mundo todo para participar de sessões de treinamento, apresentar análises de produtos ou debater novas ideias.

Este é o principal benefício nos dias de hoje, uma simples solução de videoconferência permite conectar funcionários distantes e dar continuidade ao negócio, não importa de onde eles estejam, em qualquer hora que necessitem.

No entanto, as vantagens de contar com uma solução dedicada — em vez de utilizar um serviço básico gratuito pela web — vão muito além de uma simples conexão de vídeo pela internet.

Software-as-a-Service

Soluções de videoconferência são oferecidas, atualmente, em um modelo SaaS, Software-as-a-Service.

Isso significa que a empresa fornecedora da solução mantém o software em sua infraestrutura na nuvem, garantindo segurança aos seus dados (que não serão perdidos mesmo com falhas de hardware) com suas devidas atualizações e correções oferecendo melhorias contínuas, sem que você precise realizar investimentos adicionais.

Tudo que você precisa para acessar a solução é de um navegador homologado pelo fornecedor da solução e uma conexão boa e estável com a internet. A entrega SaaS oferece a capacidade de construir uma estratégia de colaboração em escala total com o mínimo de investimento em TI, reduzindo a carga de trabalho da equipe de operações, maximizando o ROI e diminuindo o custo de propriedade.

Confiabilidade

Nos dias atuais, gigantes em soluções de software vem ampliando cada vez mais suas estruturas para um atendimento em excelência a seus usuários, no entanto, as ferramentas de vídeo chamadas se esbarram entre si numa batalha sem fim onde aqueles que conseguem um bom investimento para melhorias,  capacidade, segurança e uma alta disponibilidade em seus datacenters, uma solução de videoconferência garantirá qualidade e confiabilidade como ninguém mais. E para que um usuário tenha uma experiencia satisfatória num ambiente de SaaS, o vilão nesta história acaba sendo o tipo de conexão que o usuário possui e também o próprio congestionamento na internet, instável, isso significa que, em determinados períodos do dia, a conexão pode estar um pouco mais saturada, afetando a qualidade da conexão comprometendo qualquer solução que seja processada na nuvem, principalmente uma videoconferência onde atualmente equipamentos que possuem tecnologia de imagem em 4K ou 5K.

Quando falamos de trabalho remoto, uma conexão ruim durante uma videoconferência pode significar a interrupção dos negócios e tempo de produção perdido pela empresa.

Para evitar esses problemas, ao fazer a conexão, um conjunto de softwares integrado, à um excelente equipamento de vídeo é capaz de gerenciar e tomar decisões em tempo real, com objetivo de garantir o melhor “caminho” durante a sessão e manter uma experiência de reunião online sem interrupções, segura e confiável.

Segurança

As preocupações com a segurança da informação nunca foram tão grandes — e se tornam ainda maiores quando pensamos que todos os nossos dados passarão pela grande rede. Proteger sua sessão de vídeo chamada, portanto, é essencial para garantir que as informações confidenciais discutidas nelas não caiam nas mãos de agentes maliciosos.

A solução de videoconferência usa os mais recentes padrões e tecnologias de criptografia de dados e autenticação de usuário. Elas também oferecem políticas de segurança empresarial multinível que os administradores podem configurar e aplicar para usuários individuais, grupos ou para uma empresa inteira.

Integração

Em tempos de transformação digital, pensar na integração entre as ferramentas digitais utilizadas pela empresa é fundamental. A solução de videoconferência facilita a integração de reuniões aos processos de negócios da organização. Ou seja, é possível agendar e iniciar reuniões a partir de aplicativos padrão, como as ferramentas do Microsoft Office.

Recursos essenciais em uma solução de videoconferência

Veja abaixo os principais recursos que não podem faltar em uma solução de videoconferência de primeiro nível:

  • Compartilhamento ou exibição de conteúdo tais como: documentos, aplicativos ou até mesmo o controle da sessão do mediador ou apresentador sua área de trabalho para os participantes em tempo real;
  • Equipamentos de ponta com alta tecnologia em processamento de sinais digitais;
  • Total interatividade entre os convidados ou participantes da sessão para que eles possam trocar informações entre si, com o grupo participante ou fazer anotações dentro do próprio ambiente da sessão;
  • Alternância entre os diferentes modos de compartilhamento sem transições ou distrações;
  • Experiência multimídia para envolver o público incorporando apresentações, animações em Flash e áudio e vídeo em suas sessões;
  • Áudio e voz sobre IP (VoIP) integrados;
  • Gravação, edição e reprodução de reuniões.
  • Envio de convites para reuniões e lembretes usando uma chamada automática, mensagem de texto, e-mail ou apps de mensagens instantâneas.

O Cisco WebEx possui tudo isso e muito mais! Para saber mais sobre a solução, entre em contato conosco e converse com um dos nossos consultores!

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A LGPD & AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Finalmente, depois de idas e vindas, encontros e desencontros, informações e desinformações a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) entrou em vigor no dia 18 de setembro de 2020.

O que você tem a ver com isso?   Tudo!

Oi? Mas em que a LGPD se relaciona comigo?

Como o próprio nome já diz, a Lei Geral envolve todas as pessoas, físicas e jurídicas, cidadãos e empresas, públicas e privadas. A Proteção de Dados refere-se à regulamentação das informações pessoais, simples ou sensíveis, que devem ser protegidas, desde a coleta, o armazenamento, o processamento e o descarte dos dados. Sejam físicos, sejam digitais.  Essa lei, veio, na verdade, complementar a Constituição Federal, o Código de Defesa do Consumidor e o Marco Civil da Internet. Alinhada com as boas práticas mundiais e éticas, ela está em conformidade com leis de outros países, principalmente da Europa e da América do Norte.

Assim, ela passa a ser um marco legal amplo que visa organizar a forma como os dados das pessoas são expostos e tratados. Justamente por isso, está sendo criada a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), com o intuito de orientar e fiscalizar possíveis desvios em relação à LGPD.  Aí, eu me pergunto: as Instituições de Ensino também?  Apesar das Instituições de Ensino oferecerem acesso à Educação, um direito sublime, elas não devem esquecer que se constituem como empresas com obrigações jurídicas e, portanto, estão também sujeitas à LGPD.

Mesmo que suas sanções entrem em vigor apenas em janeiro de 2021, devemos nos lembrar de dois pontos muito importantes quando se envolve questão legal.

1º – Que ninguém pode declarar desconhecimento da lei, seja ela qual for;

2º – Que a análise jurídica é feita sempre mediante 3 premissas: negligência, imprudência e imperícia.  A negligência pode ser conferida ao fato da instituição não ter o cuidado e atenção adequados às informações que, de certa forma, estão em seu poder ou que ela tem acesso. Seja como cadastro de clientes, colaboradores ou profissionais parceiros. Em outras palavras, não cumprindo com os protocolos de segurança e proteção à privacidade das pessoas as quais a instituição se relaciona.  A imprudência, por sua vez, pode ser aferida devido à não observância desses protocolos de segurança e proteção de dados, permitindo uma série de vulnerabilidades das informações que circulam pela instituição.  A imperícia pelo fato da instituição não tomar atitudes a ações que possam coibir possíveis pontos de vulnerabilidade, não agindo de maneira adequada para corrigir as próprias limitações, sejam técnicas ou pessoais. Em outras palavras, não reconhecendo e não procurando solucionar fragilidades tecnológicas e de governança das informações que ela reconhece não ser capaz fazê-lo.  Ok! Então, agora é só se atentar aos cuidados que devemos ter?  Em suma, a LGPD consiste basicamente em 3 pilares: Consentimento, Finalidade e Proteção.

E 3 princípios: Finalidade, Transparência e Segurança.  O consentimento envolve a anuência por parte da pessoa que fornece a própria informação. Para isso, ela deve autorizar o tratamento dos seus dados. Lembrando que quando falamos em tratamento de dados, estamos nos referindo desde a coleta, passando pelo armazenamento, o processamento e a eliminação desses dados.  Isso nos leva ao princípio da transparência. Em outras palavras, à autodeterminação informativa, ou seja, ao meu direito de conhecimento. Com isso, traz-nos à obrigatoriedade de informar:

  • Para que esses dados estão sendo coletados?
  • Por que essas informações são necessárias?
  • Onde os dados serão armazenados?
  • Como eles serão processados?
  • Quem terá acesso a eles e com qual finalidade?
  • Quando os dados não serão mais necessários, ou seja, até quando serão armazenados?
  • E como serão descartados?

O pilar e princípio da finalidade traz a necessidade de se pensar quais as informações realmente devem ser tratadas. Isto é, as instituições de ensino continuam podendo coletar, armazenar, processar e descartar dados dos estudantes, dos responsáveis, seus colaboradores e fornecedores sem problema algum.   Entretanto, além da transparência na informação de quais dados são necessários, é de extrema importância a clareza da finalidade desse tratamento. Assim sendo, o uso dos dados além do necessário passa a ser ação ilícita.  As instituições de ensino, de forma geral, carregam uma ampla memória histórica dos estudantes. Reconhecemos que alguns dados são necessários e obrigatórios por questões de legislação específica do segmento da Educação (notas, frequências, histórico escolar, apontamentos dos estudantes etc.). Devido a isso, a responsabilidade para as instituições de ensino e, consequentemente, seus colaboradores, aumenta consideravelmente.

Muito bom mesmo, mas que tal trabalhar em equipe?

Por isso, faz-se necessário a observância do estabelecimento de protocolos e a pronta revisão de política de Segurança da Informação e da política de Privacidade e Proteção de Dados. Para isso, nossa sugestão é que seja criada uma equipe (ou comitê) de Proteção de Dados e Gestão de Crises.   Essa equipe, ou comitê, tem como responsabilidade classificar os dados coletados e que serão processados. Dados como os pessoais (RG, CPF, data de nascimento etc.), os sensíveis (medicamentos, saúde, religião etc.) ou os legais (frequências, notas, anotações comportamentais etc.),   Da mesma forma, esse comitê tem a responsabilidade de desenhar o fluxo dos dados para serem processados.

Quais setores e quais pessoas devem ter acesso às informações e por quanto tempo. Além disso, ficam também responsáveis por garantir a política de segurança, certificando que não haja nenhum tipo de vazamento e que os protocolos tecnológicos (firewall, antivírus, senhas etc.) sejam observados, bem como os protocolos de governança de dados (procedimentos, estratégias, ações etc.) necessários para a proteção das informações estejam sendo aplicados.  O Comitê também assume o papel de Gestão de Crises, antecipando movimentos e agindo na prevenção, sensibilização e conscientização de todos os envolvidos. Em outras palavras, ele deve organizar ciclos de capacitações e treinamentos de todos os colaboradores e fornecedores que, de forma direta ou indireta, têm acesso aos dados que por ali transitam. Da mesma forma, deve estar pronto para agir em situações adversas:

  • O que ocorreu?
  • O que fizemos para mitigar o ocorrido?
  • O que vamos fazer daqui para frente para que não ocorra novamente?

Assim, uma vez feita uma análise pormenorizada do fluxo completo adotado, deve-se pensar no aprimoramento desse fluxo e no investimento necessário para garantir o cumprimento dos protocolos estabelecidos. É importante destacar que os dados antigos também devem ser legitimados, os prazos de armazenamento devem ser claros e as respostas aos possíveis questionamentos devem ser precisas e imediatas.  Para isso, inspirada pela GDPR (General Data Protection Regulation) da União Europeia, a LGPD instrui que deve ser criada a função do DPO (Data Protection Officer). Esse é o profissional que, dentro da instituição, está encarregado de cuidar das questões referentes à proteção dos dados da organização e de seus clientes. Lembramos que esse profissional pode ser um colaborador da própria instituição, ou um agente externo. Seja qual for a escolha, ele deve ter independência e responder diretamente ao responsável legal.  Sintetizando…

Em resumo, é necessária uma política de “Boas Práticas”.   Devem ser adotadas ações técnicas e administrativas para controle de acesso aos dados. Medidas que protejam os dados de todos os sujeitos partícipes da atividade da instituição para quaisquer tipos de violação. Lembrando que violação significa perda, eliminação, vazamento dos dados, invasões, vírus etc. Portanto, é necessário ter um plano de ação predefinido de respostas e mediações a incidentes.  Devemos nos lembrar ainda que, ao escolher um prestador de serviço como parceiro comercial na ação de proteção de dados, deve-se ter o cuidado necessário nessa parceria e escolher uma empresa idônea, séria e que realmente esteja alinhada com a nova LGPD.  Em outras palavras, os papéis dos agentes operadores e controladores devem ser muito bem definidos e claros. O controlador é a quem compete as decisões relativas ao tratamento; o operador é quem realiza o tratamento, em nome do controlador. De forma objetiva, a instituição de ensino, como controladora, é responsável por checar a idoneidade da operadora, e o prestador de serviço é responsável pelo tratamento dos dados. Importante notar que, nesse caso, ambos possuem uma “Responsabilidade Solidária”, ou seja, uma corresponsabilidade.

Por fim, devemos levar em consideração alguns pontos:

  • A gestão do consentimento e o direito à confirmação do tratamento;
  • A transparência dos dados;
  • As hipóteses legais que permitem e obrigam a coleta de alguns dados específicos;
  • Quais dados a Instituição de Ensino deve guardar legalmente;
  • O investimento em infraestrutura;
  • As revisões contratuais;
  • A sensibilização e conscientização das equipes;
  • O cuidado maior com informações de crianças e adolescentes;
  • Definição e aplicação dos protocolos;

Boa implantação da LGPD!

Artigo escrito por: Prof. Dr. Francisco A. C. Mendes | Fonte: Canal Comstor – O blog dos negócios de TI. https://bit.ly/32Ho5D4

 

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Como o Duo Cisco ajuda a segurança das equipes em trabalho remoto?

Abaixo explicamos as funcionalidades  do Duo Cisco e quais problemas elas solucionam para sua empresa!

O Duo Cisco, a plataforma Zero Trust Security da Cisco, foi eleito como líder pelo relatório The Forrester Wave 2020 Q3, que compara os principais fornecedores do mercado, elegendo aqueles que oferecem as melhores soluções.

O relatório serve como um guia para empresas buscando encontrar soluções que eliminem as vulnerabilidades criadas pelo armazenamento disperso dos dados. Isso porque, atualmente, a informação está espalhada entre múltiplos fornecedores de nuvem, o que torna mais difícil garantir a segurança dos dados.

As plataformas Zero Trust Security, como o Duo da Cisco, garantem uma verificação de identidade rígida para todos os usuários tentando acessar recursos da sua rede privada.

E para te mostrar porque o Duo foi eleito líder quando se trata de segurança, abaixo explicamos suas principais funcionalidades e quais problemas elas solucionam para sua empresa!

O que o Duo Cisco faz?

A solução Duo Cisco permite que os clientes implantem medidas de segurança de confiança zero (Zero Trust Security), tanto dentro quanto fora da rede corporativa, com eficiência de tempo. O Zero Trust Security se baseia no conceito de que ninguém tem confiabilidade por padrão, esteja dentro ou fora da rede. Todos que tentam obter acesso aos recursos armazenados nela devem ter sua identidade verificada.

Para organizações de todos os tamanhos, é preciso fornecer segurança escalonável para dados pessoais, o Duo Cisco é uma plataforma de segurança de confiança zero centrada no usuário para todos os usuários, todos os dispositivos e todos os aplicativos. Ele reduz o risco de violações de dados em sua rede e garante acesso confiável a dados confidenciais.

O problema do controle de acesso

Para entender os problemas que o Duo Cisco resolve, vamos fazer uma analogia. A segurança de rede de TI tradicional é como o fosso construído em volta de um castelo. O fosso protege o castelo de invasões internas, mas considera, por padrão, que quem já está dentro dela é confiável. Isso significa que, uma vez dentro do castelo, um inimigo terá liberdade para fazer o que quiser.

Sua rede funciona da mesma maneira. Em geral, as medidas de proteção de dados (o fosso) até aqui buscavam assegurar que agentes externos não entrassem na rede (seu castelo). O grande problema é que, uma vez dentro da rede, agentes maliciosos teriam acesso a todos os recursos nela.

Esta vulnerabilidade se torna ainda mais grave quando consideramos que as empresas não têm mais a totalidade dos seus dados armazenados em um único lugar. O aumento do uso de provedores na nuvem, essenciais para suportar a adoção crescente do trabalho remoto, torna mais difícil ter um único controle de segurança para uma rede inteira. Isso sem contar a infinidade de endpoints pelos quais os usuários podem acessá-la.

Como o Duo Cisco aumenta sua segurança

O Duo Cisco atua em três frentes para garantir controle de acesso de primeiro nível à sua rede, sendo:

  • Força de trabalho: a Cisco garante que apenas os usuários certos e os dispositivos seguros possam acessar os aplicativos;
  • Cargas de trabalho: a Cisco protege todas as conexões em várias nuvens;
  • Local de trabalho: a Cisco protege e identifica todas as conexões de usuários e dispositivos em sua rede, incluindo IoT.

Conheça abaixo os recursos que permitem garantir uma proteção completa:

1. Autenticação Multi-Fator (MFA)

A Autenticação Multi-Fator (MFA) permite reduzir proativamente o risco de violações de dados. Ao verificar as identidades dos usuários, você pode obter visibilidade em cada dispositivo e aplicar políticas adaptáveis para proteger o acesso a todos os aplicativos em sua rede. O acesso remoto sem cliente para ambientes multi-cloud e funcionários remotos pode ser obtido com o MFA e tudo é gerenciado por meio de um único painel.

 2. Visibilidade do dispositivo

Você não pode proteger o que você não pode ver. O Duo permite que os usuários identifiquem dispositivos de risco, apliquem políticas de acesso contextuais, relatem a integridade do dispositivo usando uma abordagem sem agente ou integrem-se às ferramentas de gerenciamento de dispositivos.

3. Autenticação adaptativa

O Duo permite que os usuários criem políticas de acesso personalizadas com base em sua função, dispositivo, localização e muitos outros fatores. Com o Duo, você pode configurar políticas detalhadas em minutos por meio de um painel fácil e intuitivo para gerenciar regras globalmente ou para aplicativos ou grupos de usuários específicos.

4. Single Sign-On

A força de trabalho de hoje depende de uma variedade incrível de programas e plataformas para aumentar a produtividade e pode ser desafiador fornecer acesso sob demanda a essas ferramentas sem comprometer a segurança. O logon único do Duo oferece aos usuários uma experiência de logon segura e consistente para qualquer aplicativo, seja no local ou na nuvem.

5. Acesso remoto seguro

Este ano, mais e mais empresas estão migrando para o trabalho remoto devido ao COVID-19. O Cisco Duo habilita essa força de trabalho cada vez mais remota com confiança. Suas soluções de segurança complementam qualquer ambiente técnico e são projetadas para verificar a identidade e estabelecer a confiança do dispositivo, não importa como, onde ou quando seus usuários optam por fazer login.

A Cisco e N&DC estão comprometidas em resolver os desafios dos clientes e fornecer soluções de segurança, isso foi evidenciado com o desenvolvimento de produtos centrados na nova realidade das empresas.

Conheça mais sobre o Cisco Duo agora! Entre em contato conosco e converse com um dos nossos especialistas!

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O que é o Controle de Acesso à rede e quais as vantagens para a sua empresa?

Dada a complexidade do tema da segurança da informação no mundo de hoje, muitas organizações sentem a necessidade de abordá-la de vários ângulos. É comum que, para isso, empresas busquem soluções isoladas de diferentes fornecedores, que não se comunicam entre si.

Assim, a falta de centralização das soluções de segurança pode gerar diversos problemas, como lacunas que podem ser aproveitadas por hackers para obter acesso a dados confidenciais. Por isso, a tendência atualmente é contar com uma abordagem unificada conhecida como controle de acesso à rede, ou NAC, do inglês Network Access Control.

As soluções NAC permitem aumentar a segurança geral de sua infraestrutura interna. Um único produto NAC pode não bloquear todos os ataques cibernéticos em potencial, mas reduzirá significativamente o nível de risco ao qual a organização está exposta.

Neste artigo, explicamos como esse tipo de solução funciona e quais os benefícios para você, que quer otimizar os níveis de segurança na organização. Acompanhe!

O que é controle de acesso à rede?

O controle de acesso à rede (NAC) se refere à soluções que ajudam a aumentar a segurança de uma rede, limitando a disponibilidade de recursos e dados que os usuários podem ter acesso. O NAC funciona sob o princípio do menor privilégio, que diz que um usuário só deve ter acesso ao que for estritamente necessário para realização do trabalho.

Uma solução de controle de acesso à rede convencional realiza funções como autenticação e autorização para usuários em potencial, confirmando as informações de logon.

O NAC restringe os dados que podem ser acessados por usuários individuais e implementa aplicativos contra ataques, como software antivírus, firewalls e programas de detecção de Spyware.

A solução também pode regular e restringir o que os usuários individuais podem fazer depois de se conectarem.

Atualmente, vários fornecedores líderes de rede e TI fornecem soluções de controle de acesso, com destaque para a Cisco, líder do Quadrante Mágico do Gartner com sua solução Cisco Identity Services Engine (ISE).

Por que utilizar o controle de acesso à rede?

Está se tornando uma necessidade crescente possuir as ferramentas que fornecem os recursos de controle de acesso, visibilidade e conformidade essenciais para fortalecer a infraestrutura de segurança de rede. Isso porque, atualmente, se espera que as organizações respondam pelo crescimento exponencial dos dispositivos móveis que acessam suas redes e pelos riscos à segurança que eles trazem.

Um sistema NAC é importante porque nega acesso à rede a dispositivos não compatíveis, dá a eles acesso restrito a recursos de computação ou os coloca em uma área de quarentena, evitando que endpoints inseguros infectem a rede.

Isso é especialmente importante para empresas que lidam com um número alto de fornecedores e parceiros. Para ter sucesso em um setor de ritmo acelerado, as empresas precisam ser capazes de se integrar de maneira fácil e eficiente com eles. Às vezes, isso pode ser feito por meio do compartilhamento de feeds de dados brutos, mas, em muitos casos, uma verdadeira integração rede à rede é necessária para uma experiência perfeita.

Uma solução NAC inclui um cliente de rede privada virtual (VPN) para permitir que usuários externos acessem recursos internos por meio de um canal seguro. Ela ainda registra as atividades desses usuários para que você possa monitorar qualquer atividade suspeita.

Quais são os recursos gerais de uma solução NAC?

As soluções NAC têm o potencial de ajudar as organizações a controlar o acesso às suas redes por meio dos seguintes recursos:

  • Acesso de convidados à rede: cuida dos usuários convidados (guest users) por meio de um portal de autoatendimento personalizável que compreende autenticação de convidados, registro e um portal de gerenciamento de acessos;
  • Verificação da postura de segurança: avalia a conformidade com a política de segurança por tipo de dispositivo, tipo de usuário e sistema operacional;
  • Resposta à incidência: envolve a mitigação de ameaças baseadas na rede, empregando políticas de segurança capazes de bloquear, isolar e reparar máquinas incompatíveis sem a atenção do administrador;
  • Integração bidirecional: com o NAC, é possível incorporar outras soluções de segurança e rede por meio de API aberta;
  • Gerenciamento do ciclo de vida da política: impõe políticas para todos os cenários operacionais, sem a necessidade de produtos separados ou módulos adicionais;
  • Criação de perfil e visibilidade: reconhece e cria perfis de usuários e seus dispositivos antes que qualquer dano possa ser causado por código malicioso.

As vantagens do uso de uma solução de controle de acesso à rede

Segurança aprimorada

A segurança é maximizada quando os protocolos são configurados para autenticar usuários finais e dispositivos móveis para melhorar sua visibilidade dentro do sistema. Ameaças de malware e acesso não autorizado são monitorados e regulados mais facilmente a partir de um centro de gerenciamento central.

Economia de custos

Para grandes organizações, seus recursos de rede estão regularmente sob ameaça de invasão de malware e terceiros não autorizados. A perda de dados pode custar milhões de dólares às empresas, juntamente com uma reputação manchada. Para evitar ser vítima dessas responsabilidades potenciais, um nível mais alto de segurança pode ser estabelecido com o controle de acesso à rede para fornecer uma rede mais segura para todas as partes interessadas.

Automação

Na ausência de controle de acesso à rede, os dispositivos móveis e os usuários finais são avaliados e verificados manualmente para garantir que atendam aos requisitos da política de segurança. Capaz de lidar com vários dispositivos terminais que se esforçam para se conectar à rede, o controle de acesso à rede automatiza esse processo, criando tempos de processamento mais rápidos.

Experiências de TI aprimoradas

O controle de acesso à rede protege os recursos da rede contra acesso não autorizado. Isso ajuda muito a melhorar a experiência do usuário final. Ele restaura a confiança deles no acesso à rede de uma organização habilitada para NAC. Isso também significa menos trabalho para administradores de TI.

Facilidade de controle

O controle de acesso à rede dá a uma organização uma vantagem para determinar qual dispositivo ou usuário acessa sua rede. Além disso, o limite que eles podem atingir é regulamentado. Isso protege efetivamente os recursos da rede contra infiltrações por pessoas não autorizadas.

Conforme uma organização cresce, ela enfrenta naturalmente maior exposição a violações de segurança em sua rede e outros recursos. Este crescimento envolve um aumento no número de dispositivos de endpoint que acesso à rede. O controle de acesso impede qualquer efeito negativo que isso possa representar para a organização, fortalecendo sua segurança.

Gostou do nosso artigo?  Entre em contato e fale com os nossos especialistas e veja também como a visibilidade de rede pode trazer mais segurança para os dados em sua empresa! 

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Segurança da informação: como otimizar com 7 boas práticas de TI?

Sabia que empresas inteligentes estão investindo mais em segurança da informação para eliminar riscos e manter seus dados confidenciais seguros? Para fazer parte deste grupo, que tal conhecer 7 boas práticas de TI para otimizá-la!

Não é exagero: qualquer empresa pode ser vítima de crimes cibernéticos. Os relatórios de ataques relatam problemas em instituições governamentais, escolas, hospitais, bancos, indústrias, escritórios de advocacia, e muitas outras organizações.

Hackers, ameaças internas, ransomware e outros perigos estão por aí. As empresas inteligentes estão investindo mais em segurança da informação para eliminar riscos e manter seus dados confidenciais seguros.

E para que sua organização também entre neste grupo, separamos abaixo 7 boas práticas de TI para otimizar sua segurança da informação!

  1. Forme uma política de segurança da informação

Por que ter uma política de segurança da informação por escrito é tão essencial? Primeiro, uma política por escrito serve como um guia formal para todas as medidas de segurança usadas em sua empresa.

Ela permite que seus especialistas em segurança e funcionários estejam na mesma página e oferece uma maneira de aplicar regras que protegem seus dados.

Embora uma política de segurança centralizada possa ser benéfica como uma diretriz básica para toda a empresa, ela não deve ser única para todos os processos em todos os departamentos. Em vez disso, permita que seus departamentos criem suas próprias políticas de segurança com base na política central.

Há muitos benefícios em estabelecer suas políticas de segurança de maneira hierárquica. Ao fazer isso, você considera as necessidades de cada departamento e garante que seus fluxos de trabalho e seus resultados não sejam comprometidos.

  1. Empregue uma abordagem de segurança baseada em risco

Cada setor tem seus próprios riscos específicos e ocultos, portanto, focar na conformidade e atender a todas as regulamentações padrão não é suficiente para proteger seus dados.

Preste atenção aos riscos que sua empresa enfrenta e como eles afetam os resultados financeiros. Sua melhor ferramenta aqui é uma avaliação de risco completa.

Aqui estão algumas das coisas mais importantes que uma avaliação de risco permite que você faça:

  • identificar todos os ativos valiosos;
  • saber o estado atual da segurança em sua empresa;
  • gerenciar sua estratégia de segurança com sabedoria.

A avaliação de risco adequada permite que você evite muitas coisas desagradáveis, como multas por não conformidade com os regulamentos, custos de remediação para vazamentos e perdas por processos ausentes ou ineficientes.

Uma avaliação de risco completa o ajudará a priorizar suas medidas de segurança e a fazer com que sua estratégia atenda aos resultados financeiros da empresa da melhor maneira possível.

  1. Faça backup de seus dados

Fazer backup de dados é uma das melhores práticas de segurança da informação que ganhou relevância crescente nos últimos anos. Com o advento do ransomware, ter um backup completo e atual de todos os seus dados pode salvar sua vida.

Como você pode lidar com backups? Você precisa se certificar de que eles estão totalmente protegidos, criptografados e atualizados com frequência. Também é importante dividir a atividade de backup entre várias pessoas para mitigar ameaças internas.

Você sabe o que acontece na sua rede? Veja mais sobre Network Visibility!

  1. Utilize autenticação multifator

A autenticação multifator (MFA) é uma solução indispensável para estratégias de segurança avançadas.

O MFA ajuda a proteger dados confidenciais, adicionando uma camada extra de segurança e eliminando as chances de que os hackers consigam fazer login como se fossem você.

Mesmo se um agente malicioso tivesse sua senha, ele ainda precisaria do seu segundo e talvez terceiro “fator” de autenticação, como um token de segurança, seu telefone celular, sua impressão digital ou sua voz.

Como um benefício adicional, o MFA também permite distinguir claramente entre os usuários de contas compartilhadas, melhorando seu controle de acesso.

  1. Manuseie as senhas com segurança

O gerenciamento de senha é uma parte importante da segurança corporativa, especialmente quando se trata de gerenciamento de acesso privilegiado. Contas privilegiadas são as preferidas para criminosos que tentam obter acesso aos seus dados confidenciais e às informações comerciais mais valiosas.

A melhor maneira de garantir a segurança adequada é usar ferramentas especializadas, como cofres de senha e soluções de gestão de acesso privilegiado.

Dessa forma, você pode evitar que usuários não autorizados acessem contas com privilégios, ao mesmo tempo que simplifica o gerenciamento de senhas para funcionários.

A primeira coisa que você precisa saber é que uma senha precisa ser longa, complexa e totalmente exclusiva. Deve ser fácil para você lembrar, mas difícil para os outros adivinharem.

Aqui estão as principais dicas que você deve considerar ao criar requisitos de senha para seus funcionários:

  • Use uma senha diferente para cada conta;
  • Use senhas longas, com letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais e números;
  • Não compartilhe a senha com ninguém, nem a deixe anotada na mesa;
  • Exija que os funcionários alterem as senhas após um determinado período de tempo.
  1. Use o princípio do menor privilégio

Conceder a novos funcionários todos os privilégios por padrão permite que eles acessem dados confidenciais, mesmo que não seja necessariamente necessário.

Tal abordagem aumenta o risco de ameaças internas e permite que os hackers tenham acesso a dados confidenciais assim que qualquer uma das contas de seus funcionários for comprometida.

Uma solução é usar o princípio do menor privilégio. Em outras palavras, atribua a cada nova conta o menor número possível de privilégios de acesso e aumente os privilégios se necessário.

E quando o acesso a dados confidenciais não for mais necessário, todos os privilégios correspondentes devem ser revogados imediatamente.

O gerenciamento de privilégios constante pode ser difícil e demorado, especialmente para grandes empresas, mas existem muitas soluções de gerenciamento de acesso no mercado que podem torná-lo mais fácil.

  1. Conscientize os funcionários

Uma maneira segura de lidar com erros de negligência e segurança cometidos por seus funcionários é educá-los sobre por que a segurança é importante:

  • Aumente a conscientização sobre as ameaças cibernéticas que sua empresa enfrenta e como elas afetam os resultados financeiros;
  • Explique aos seus funcionários a importância de cada medida de segurança da informação;
  • Mostre exemplos de violações de segurança na vida real, suas consequências e a dificuldade do processo de recuperação;
  • Peça feedback aos funcionários sobre o atual sistema de segurança corporativa;
  • Peça aos funcionários novas ideias sobre como combinar segurança robusta com um fluxo de trabalho eficiente.

Recrute seus funcionários como parte de suas defesas e você verá que casos de negligência e erros se tornarão menos frequentes. É muito melhor dar a seus funcionários o treinamento adequado do que lidar com uma violação de dados causada por ações acidentais.

Em resumo, existem tantas maneiras de proteger sua organização quanto de prejudicá-la. Portanto, manter suas defesas o mais estreitas possível e garantir que os fatores humanos tecnológicos e processuais sejam atendidos é fundamental para manter sua operação funcionando sem problemas e minimizar ameaças.

Para saber mais sobre como reduzir o risco de ataques, veja também técnicas para prevenir e mitigar ameaças na sua organização!

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